Decência

No mundo estamos ativos, no mundo estamos.

A gente trabalha, melhor dizendo, pouca gente trabalha.

A gente se sente livre, porém, quem é livre afinal?

Existe o desejo, mas poucos se concretizam.

Existe o medo, e ele assassina desejo.

A gente sonha também, e chora as vezes.

A gente é decente, mas nem todo mundo usa decência.

É estranho dizer…, mas sempre existirá, PORÉM!

A gente é pleonasmo, a gente vive nele.

A gente precisa explicar, que ser bom para outra pessoa é o mesmo que ser bom consigo.

É triste pensar, que é preciso ensinar que amor é reciproco.

A gente pensa demais, aí o tempo acaba, e nem um abraço se recebe.

A gente ama, mas fala de mais.

A gente erra, e errar é natureza.

Existe tudo o que é bom, entretendo, se esquece que existir é ação.

A gente é porcelana, e a raiva nos racha!

Eu, James, falo de mais, sou gente.

Mas na cabeça, existe interrogações:

O que é preciso fazer para ser bom?

O que é preciso fazer para ser útil?

O que é preciso fazer para ser único?

O que é preciso fazer para mudar o jeito de ser?

5 comentários em “Decência

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